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A Oficina foi fundada em 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Guimarães, com o objetivo de criar uma estrutura capaz de valorizar, promover e divulgar as Artes e os Ofícios Tradicionais de Guimarães. A este primeiro objetivo, mais tarde, um outro veio enriquecer a sua área de atividade: o de desenvolver um projeto de intervenção teatral, instrumento fundamental para o desenvolvimento cultural de cada um e de todos.
Ao longo dos anos, a Oficina, com determinação e persistência, foi dando passos significativos na conquista de espaço próprio de intervenção, de afirmação e reconhecimento. Em cumprimento das vontades que determinaram a sua criação, constituiu-se por direito próprio num projeto da cidade de intervenção cultural.
Em 2003, animada pela forte determinação de engrandecer e solidificar a sua intervenção, a Oficina cresceu e desenvolveu-se. Às atividades que a identificavam, outras se lhe juntaram, enriquecendo a sua intervenção e trazendo responsabilidades acrescidas. Pela sua intervenção alargada e consolidada em estreita colaboração com outras instituições, aberta à contemporaneidade, a Oficina deu o seu contributo para a democratização do acesso aos bens culturais e, por essa via, para a construção de uma cidade e de um concelho mais democrático e inclusivo. Em 2004, a Oficina estabeleceu um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal de Guimarães onde, entre outras responsabilidades, assumiu a realização de um conjunto diversificado de atividades no domínio cultural como os Encontros da Primavera, o Festival de Inverno, a Semana da Dança, o Verão Vale a Pena em Guimarães, os Cursos Internacionais de Música e o Guimarães Jazz, que se juntaram às anteriormente assumidas – os Festivais Gil Vicente, as Festas da Cidade e Gualterianas, a Feira de Artesanato, o Teatro Oficina e a Promoção das Artes e Ofícios Tradicionais – tendo contribuído de forma decisiva para o desenvolvimento sustentado da cidade em termos culturais. Para além da realização destes eventos, a Oficina apostou na existência de uma programação regular complementar, diversificada e de qualidade que permitiu a Guimarães assumir o estatuto de polo cultural de referência, com a capacidade de atração, consolidação e fidelização de públicos.
Em 2005, a entrada em funcionamento do Centro Cultural Vila Flor e a atribuição da sua gestão e programação à Oficina propiciou o desenvolvimento cultural da cidade e de toda a região circundante, propiciou a intervenção em áreas de projetos até então inacessíveis, propiciou o crescimento e a fruição cultural.
2012, ano em que Guimarães foi Capital Europeia da Cultura, significou um novo desafio para a Oficina. Foi celebrado um contrato com a Fundação Cidade de Guimarães no qual a Oficina assumiu a responsabilidade direta de implementação de uma parte significativa do programa da Capital Europeia da Cultura 2012, em simultâneo com a responsabilidade de acompanhamento e coordenação global de toda a programação cultural. Guimarães 2012 foi, sem dúvida, um ano excecional, mas acima de tudo um processo de transformação e crescimento de um projeto cultural que a Oficina continuou a desenvolver.
Finda a Capital Europeia da Cultura, em 2013 a Oficina assumiu novas responsabilidades. Para além do trabalho desenvolvido no Centro Cultural Vila Flor, passou a assumir a gestão e programação do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e do Centro de Criação de Candoso. Estes novos espaços culturais permitiram à Oficina uma intervenção mais alargada e em áreas que até agora não intervinha. Em abril de 2016, devido ao extenso e incontornável know-how na gestão operacional de equipamentos congéneres na cidade, a Oficina foi considerada, pelo Município de Guimarães, a entidade capaz de garantir o cumprimento da estratégia delineada para a Casa da Memória.
Atualmente, para além da gestão de vários equipamentos culturais e de uma programação anual, regular e diversificada, a Oficina é também responsável pela organização dos seguintes eventos: GUIdance – Festival Internacional da Dança Contemporânea, Westway LAB Festival, Festivais Gil Vicente, Noite Branca (em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães), Festas da Cidade e Gualterianas (em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães, a Associação Comercial e Industrial de Guimarães e a Associação Artística da Marcha Gualteriana), Manta e Guimarães Jazz.